sábado, 31 de maio de 2008

UNIBRASIL - Grupo cria 'Casa da Informação'

No último dia 29 as estudantes Fabiana Cândido de Lima, Hellen Almeida e Meline Nascimento, apresentaram, no saguão do bloco 2, o projeto que cria a 'Casa da Informação'. O trabalho foi desenvolvimento para a disciplina de Planejamento Estratégico, ministrada no 7.o período do curso.

A Casa da Informação é um local que oferece serviços de informação e entretenimento, por meio de diversos tipos de mídia. São jornais, revistas TVs, DVDs, rádio, internet e muito mais. A empresa, que está localizada na Boca Maldita, no centro da cidade, também possui cantina interna que oferece lanches rápidos, bebidas e cafés.

"O empreendimento tem a visão voltada para se tornar uma empresa de excelência no ramos da informação e entretenimento da cidade", explicam as alunas, por meio do projeto. Com 200 m2, a Casa oferece computadores com acesso à internet, cabines de TVs a cabo, salas para leitura de jornais e revistas, DVDs com filmes e documentários e muito mais. Todos os produtos e serviços de comunicação podem ser locados por hora.
A empresa se assemelha às lan-houses e aos cyber-cafés, mas com a diferenciação de que concentra no mesmo local todos esses serviços e muitos outros.

UNIBRASIL - Aluna monta empresa para divulgar publicidade no transporte coletivo de Curitiba

A estudante Luana Bittencourt Krasa, do 7.o período, criou uma empresa, dentro da disciplina de Planejamento Estratégico, responsável por um projeto que prevê a divulgação de propaganda dentro de ônibus que fazem o transporte coletivo de Curitiba. A apresentação de seu trabalho foi no 29 de maio, no saguão do bloco 2, juntamente com duas outras equipes (veja matérias no blog).

A empresa criada por Luana, que leva o nome de Colet Comunicação, fará divulgação de produtos em vários pontos dentro dos veículos do transporte coletivo. Os anúncios podem aparecer nos encostos dos bancos, nas barras, no teto ou próximo às janelas. A localização, considerada estratégica, depende do produto a ser anunciado.

Luana informa, em seu projeto, que a Colet vai criar pontos estratégicos dentro dos veículos, para que de vários lugares eles possam ser vistos. "Assim todos os usuários podem ter acesso sem ter que se deslocar de onde estão", explica. O projeto prevê também criar uma nova sistemática de divulgação dos cartazes que a prefeitura faz atualmente nos veículos, normalmente afixados no painel localizado atrás do motorista.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

PINHAIS - Sensação de segurança diminui com abandono de módulos policiais da região

Luana Caroline Friedrich de Carvalho

No município de Pinhais dois módulos, o da Avenida Jacob Macanham e o da Avenida Irai, no centro da cidade, encontram-se abandonados. O abandono de dois módulos policiais no município de Pinhais indica que o policiamento móvel aumentou a sensação de insegurança dos moradores, que sentem a falta de quando os módulos eram ocupados por policiais.

A vendedora da farmácia em frente ao módulo policial da Avenida Irai, Veranice Maria dos Santos Lins, afirma que os índices de violência na região aumentaram depois que o módulo foi abandonado. “As lojas próximas ao local têm sofrido diversos assaltos”. O módulo da Avenida Jacob deveria tranqüilizar a população, já que a região, segundo relato dos moradores, é bastante violenta. “O módulo já foi até apedrejado, está à mercê de bandidos e usuários de drogas”, comenta Rubia Cristina, que mora na região.

A sugestão dos moradores é de que o prédio seja reformado e usado pela Guarda Municipal, para que a segurança da região, que possui vários estabelecimentos comerciais, possa ser reforçada. “Enquanto os policiais estavam nos módulos nos sentíamos mais seguros, a ação dos bandidos não era tão escancarada”, diz Maria de Lurdes Batista, que mora nas proximidades do posto policial há 14 anos.

Segundo a Polícia Militar, essas unidades estão desativadas há algum tempo, devido à aquisição de novos veículos para fazer a ronda com automóveis. “As unidades estão desativadas, mas as viaturas continuam patrulhando a região”, informa o policial militar Rogério Alvez.

UNIBRASIL - Estacionamento dá sinais de problemas, principalmente no período noturno

Erick Nelson de Oliveira Costa

O trânsito de veículos dentro da Unibrasil é muito intenso. Devido ao aumento considerável de cursos e alunos, começam a surgir problemas quanto à capacidade de carros no estacionamento. Após o início das aulas, se torna difícil achar um lugar próximo às entradas dos blocos.

De acordo com o estudante de Jornalismo, Dennis Julian, a estrutura do local é boa, mas acredita que em breve a situação vai ficar complicada. “Eu gosto do modelo do estacionamento, pois sempre encontro lugar para estacionar meu veículo sem me preocupar, mas acho que ele trabalha no limite, num futuro próximo, com a implantação de novos cursos, vai ser preciso se adequar”, acredita Julian.

A administração da Unibrasil informa que a capacidade dentro de suas dependências são de 3.700 carros "e está de acordo com a demanda de alunos matriculados". Quanto à segurança, informa que só sai carro da faculdade com o cartão distribuído na entrada. Além disso, foram contratados novos orientadores de fluxo para o trânsito com a função de garantir uma maior segurança ao câmpus.


UNIBRASIL - Alunos criam empresa para divulgar informações sobre a cidade na Boca Maldita

Os estudantes Edilson de Souza, Robério Marcolino, Mauro Berg, Jeferson Fracaro, Henrique Frenreich e Sérgio Bello apresentaram aos colegas da Unibrasil, no último dia 29, a empresa que criaram, dentro da disciplina de Planejamento Estratégico, do 7.o período. É a Notícias da Boca, que divulgará informações da cidade por meio de um painel, localizado a região central, na Boca Maldita.

Os textos serão veiculados de forma resumida, com base em informações colhidas por oito repórteres espalhados pela cidade, que enviarão o texto à redação via internet. As informações ficarão expostas para visualização dos que passam pelo local e podem ser repetidas ao longo do dia.

As notícias versarão sobre as editorias de esporte, saúde, meio ambiente, cultura, geral e previsão do tempo. Segundo o grupo, "o projeto é inovador e pretende aliar o desenvolvimento tecnológico com a necessidade de informar de forma claro e verdadeira o cidadão que passa pela Boca Maldita".

TARUMÃ - Capacidade de armazenar veículos no pátio do Detran está praticamente esgotada

Adriano Valenga Carneiro
Foto Vanussa Popovicz

O Detran em Curitiba possui dois pátios com espaço para abrigar cerca de 3 mil veículos, porém a capacidade de ambos está praticamente esgotada. A estrutura externa da área do pátio foi reformada em 2007, recebeu muros mais altos e uma nova portaria de segurança, que permite melhor controle e maior segurança dos veículos apreendidos. Porém a obra realizada não aumentou a área para armazenagem de veículos.

Segundo Amilton Antonio de Oliveira, coordenador geral do Setor de Segurança do Detran no Paraná, uma nova obra terá início em breve e irá aumentar a capacidade da área. “Parte do terreno que não está sendo utilizado será terraplanado, receberá cascalho e drenagem, e aumentará a capacidade para abrigar carros, motos e outros veículos impedidos de trafegar pelas ruas de Curitiba.” Parte da área hoje utilizada – o segundo pátio – é alugada. A expectativa é de que após esta segunda reforma o órgão possa desocupar a área terceirizada e ocupar somente o terreno que é de propriedade do estado.

A grande maioria dos carros e motos apreendidos é fruto de infrações de trânsito. Para retirar os veículos, os proprietários devem apresentar recibo de quitação das infrações, além de pagar R$ 13,23 por dia de permanência e R$ 39,68 para a remoção do pátio. O prazo máximo para que um veículo fique no pátio é de 90 dias. “Após 10 dias, os proprietários são notificados da apreensão e tem até 80 dias para regularizar a situação. Caso contrário os veículos vão a leilão, mediante edital na internet e jornais de Curitiba”, diz Oliveira.

O pátio do Detran está localizado na Avenida Victor Ferreira do Amaral, números 3050 e 3057, em frente à sede administrativa do órgão. O site do Detran-PR é http://www.detran.pr.gov.br/ e o telefone para informações é 0800-6437373.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

TARUMÃ - Afece promove bazar de importados

Ana Cristina Aguilar Viana

A Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial(Afece) promove toda segunda feira um bazar de produtos importados na sua sede do Tarumã. São vendidos produtos como brinquedos, mochilas, acessórios, maquiagens e perfumes. Os produtos vendidos na loja da Afece são artigos recebidos da Receita Federal e a quantidade é tamanha que um bazar especial será realizado nos próximos dias 31 de maio e 01 de junho. “Devido à grande quantidade de produtos que recebemos pela Receita Federal, estamos organizando um grande bazar no fim de maio”, comenta Diego Binder, assessor de imprensa da Afece.

A loja de produtos importados está aberta todas as segundas feiras das 9h da manhã às 5h da tarde e oferece produtos com 25% de descontos. A Afece ainda promove nas terças e sextas um bazar de produtos usados, que tem ganhado mais clientela pelo sucesso do bazar de importados. “As pessoas que aparecem no bazar na segunda já ficam sabendo que na terça e sexta tem o bazar de usados e assim a rotatividade de pessoas vai aumentando na Afece”, diz Binder.

A Afece é uma ONG filantrópica, sem fins lucrativos e com 40 anos de existência. A instituição é responsável pela manutenção da Escola Especial São Francisco de Assis, que dá atendimento nas áreas de educação, saúde e assistência social para pessoas com deficiência intelectual e acentuado grau de comprometimento, associada ou não a outras deficiências.

A Escola hoje atende mais de cem educandos das mais diversas idades e particularidades. O investimento da Afece atualmente está na construção de uma nova sede que colaboraria com o fim da lista de espera de pessoas que aguardam por um atendimento

Serviço:
Afece: Rua Paulo Turkiewicz,número 669, bairro Tarumã, próximo à Faculdade Unibrasil.
Informações pelo telefone: 3362-5212

terça-feira, 27 de maio de 2008

BAIRRO ALTO - Salões de beleza ganham destaque

Dayane Oliveira

O Bairro Alto é considerado pelos moradores uma ótima região para o comércio e, se resolvermos dar um passeio pelo bairro, logo encontramos mercados, mercearias, restaurantes, farmácias entre outros estabelecimentos. Mas a grande curiosidade do bairro é a quantidade de salões de beleza espalhados pela redondeza. Existem diversos tipos de salões de beleza, mas a sua grande maioria fica concentrado na Rua José de Oliveira, bem próximo ao terminal do Bairro Alto.
Como em todo comércio, os salões de beleza têm muita história para ser contada sobre os cabeleireiros, a clientela e a sua concorrência entre os vários salões. O Célia Cabeleireiros é um dos salões de beleza mais simples, e nem por isso deixa de ser charmoso. Célia dos Santos Melo já é cabeleireira há cinco anos e há dois conseguiu realizar um sonho que era abrir um salão de beleza no bairro. Ela relata que no começo foi difícil por causa da concorrência, mas aos poucos as coisas melhoraram e hoje chega a receber 15 clientes por dia.
O salão Laid Marriee tem o nome diferente, com muito estilo e segundo Marisa Castro, a proprietária, o nome de um estabelecimento precisa ser a primeira coisa a chamar atenção no cliente. E o local é mesmo muito exuberante com várias revistas de moda e de cabelos expostas aos clientes eu um lugar com espaço suficiente para 15 pessoas bem acomodadas. Ao mesmo tempo em que Marisa atende aos clientes que chegam ao local, não se intimida e conta um pouco da sua história. Marisa atende em média 20 pessoas por dia e diz que apesar da concorrência vizinha o faturamento do salão é ótimo. “Faz 15 anos que trabalho como cabeleireira, amo a minha profissão e o que mais gosto de fazer é criar sempre e me aperfeiçoar cada vez mais para atender com qualidade os meus clientes. Já tive salões de beleza em São José dos Pinhais e em Santa Felicidade, mas foi aqui no Bairro Alto que consegui fazer sucesso com os moradores“, diz ela.
O Macherrie Cabeleireiros é um local também igualmente simpático onde os clientes ficam muito à vontade e realmente a cada cinco e dez minutos entrava alguém que solicitava algum serviço. Vlaudiane Ribeiro da Silva trabalha como cabeleireira no estabelecimento há um ano e diz que os dias de mais movimento é na sexta-feira e ao sábado. Vlaudiane desde pequena já pensava em ser cabeleireira. “Quando eu tinha uns nove anos adorava fazer penteados diferentes nas minhas bonecas e foi daí que surgiu a vontade de um dia trabalhar em um salão de beleza, então cresci fiz cursos e agora estou aqui e me sinto realizada".
Os cortes mais preferidos pelos clientes, no caso das mulheres, que são a maioria, são os da atriz Aline Morais, onde a franjinha ganha destaque em um corte chanel. Mariana Cardoso optou pelo corte, e já freqüentou todos os salões da rua e disse que todos são ótimos tanto no atendimento quanto na qualidade. O interessante desses salões é que a concorrência entre eles não atrapalha a amizade entre os funcionários de um salão e outro, pois acreditam que todos ali têm o seu lugar ao sol e o lucro merecido. Os salões em média chegam a faturar entre 500 a 850 reais por semana e isso depende de semana para semana, pois há dias em que faturam apenas 200 reais por semana, mas isso não desanima os proprietários e os estabelecimentos continuam a enfeitar a rua dos salões de beleza.

sábado, 24 de maio de 2008

HISTÓRIA - Pesquisa busca os jornais de Curitiba

A turma do sexto período de jornalismo, da disciplina de Jornalismo Regional, está debruçada em uma pesquisa, coordenada por mim, que pretende resgatar uma parte da história de Curitiba: relacionar, cronologicamente, todos os jornais que a cidade já teve. Mas o trabalho não se resume apenas em relacioná-los. Vai muito, muito mais além. Quer saber um pouco da história dos principais periódicos de cada época, desde 1854, quando começou a circular o Dezenove de Dezembro, considerado o primeiro jornal do estado.

Para isso os alunos estão atrás de uma série de informações, que irão se transformar em um livro. O trabalho de campo começou no início deste ano letivo e diversos expoentes do jornalismo curitibano foram ouvidos. Uma das pessoas que mais têm colaborado com a pesquisa é a jornalista Rosy de Sá Cardoso, que no passado também escreveu um livro sobre os jornais de Curitiba e que não tem medido esforços para ajudar a turma.

Recentemente ela esteve na Unibrasil para uma conversa com os alunos-pesquisadores e contar um pouco da sua trajetória profissional. Jornalista da Gazeta do Povo, dona Rosy tem feito muito pela pesquisa e as pistas mais importantes deste trabalho partiram de suas mãos. Agora o trabalho começa a tomar corpo, mas muito ainda precisa ser feito.

Na foto, em sentido horário, os alunos que integram a pesquisa são Walmir Carradore, Chandra Pimentel, Maria Elisa Telles, José (deu um tempo na pesquisa!), Nataly Ribas, Elaine de Souza, Lucimery Suilhard e Graciele Zepson. Não aparecem na foto, mas também colaboram em muito com a pesquisa os alunos Angélica Alves, Débora Pereira, Gecielle de Souza e Oswaldo Eustáquio Filho. Ao centro nossa convidada, dona Rosy.

Até a próxima descoberta.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

ESPORTES - Estádio de futebol interditado cede lugar a um esporte radical, o ‘Wheelie’

Adriano Valenga Carneiro

Motos, manobras radicais e muita adrenalina. Esses são alguns dos ingredientes do “wheelie”, esporte que tomou conta do estacionamento do estádio Pinheirão – interditado há cerca de um ano – em Curitiba, área antes destinada aos torcedores de futebol.

O “wheelie”, nome dado pelos motociclistas, é praticado no Pinheirão, legalmente, há cerca de três anos. De acordo com o segundo sargento Ronivaldo Brites Pires, da Polícia Militar do Paraná (PMPR), fazer manobras em locais particulares não infringe nenhuma das leis de trânsito. “Muitos dos motociclistas que praticam estas manobras no estacionamento do Pinheirão modificam as motos, aumentam a potência dos motores, aliviam o peso da carenagem, colocam barras de proteção. As alterações do veículo, bem como as manobras, são liberadas, contanto que não usem essas motos com esta finalidade nas vias públicas. Caso saiam da área do estádio, infringem o artigo 230 (alteração das características originais do veículo sem a devida autorização) do código de trânsito brasileiro.”
Os pilotos, como gostam de ser chamados, reúnem-se principalmente aos finais de semana, para fazer manobras, trocarem experiências e rever os amigos. Eraldo Lima Damasceno, 26, é motoboy há oito anos, e pratica wheelie há cerca de um ano e meio. Ele, na equipe da qual faz parte - a 90 graus - procura treinar e fazer suas manobras todos os finais de semana. “Usamos o Pinheirão aos sábados à tarde e domingo o dia inteiro. O cansaço é o limite.” Damasceno ressalta que, por muitas vezes, fica apenas como expectador, pois é grande o numero de pessoas inexperientes que fazem uso da área. Comenta, também, que o público em geral não vê o wheelie como esporte, mas sim como “bagunça”, e culpa aqueles que infringem as leis de trânsito por não terem o devido reconhecimento da comunidade. “Muita gente vem pra cá no final de semana, mas poucos têm habilidade, motos preparadas e principalmente consciência para fazer as manobras. A permissão para usar este espaço não é para criar coragem para fazer manobras nas ruas, mas para que todos entendam de uma vez que a rua é local de trabalho, e não diversão.”

O uso de capacete é “lei” entre os freqüentadores. Já aqueles que vêem o wheelie como esporte, não resumem a segurança pessoal apenas ao capacete. Damasceno usa joelheiras, calça especial, cotoveleiras, além de outros itens acrescentados à sua moto, como barras de proteção do motor, pneus especiais, e “raspadeira” traseira, a fim de evitar que a moto tombe para trás. “Vários empinam a moto, mas poucos praticam verdadeiramente o esporte e levam o wheelie a sério”, comenta.
Tito Mori, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Condutores de Veículos Motonetas, Motocicletas e Similares de Curitiba e Região Metropolitana (Sintramotos), apóia a prática do motociclismo como esporte, porém não aprova o wheelie. “É uma forma do pessoal extravasar toda a tensão, estresse acumulados durante os dias de trabalho, apesar de ser muito perigoso. Acho legal eles poderem utilizar o estacionamento do estádio, entre outros espaços destinados a esta atividade, mas não gosto nem um pouco do fato de muitos deles usarem as ruas com esta finalidade. Além de se arriscarem, colocam a vida de outros em perigo.” Mori confirma a intenção do sindicato em promover um evento oficial, com infra-estrutura e segurança adequadas, porém o projeto ainda está em estudo. “Temos a intenção de fazer um evento oficial, mas antes gostaríamos de promover cursos e treinamentos entre os motoboys.”

MARIA ANTONIETA - Unidade de saúde no bairro facilita atendimento médico dos moradores

Luana Carvalho

Os moradores do bairro Maria Antonieta e da região que antes precisavam deslocar-se até o posto de saúde da Vila Tarumã para buscar atendimento médico mais próximo, agora contam com uma unidade de saúde no bairro. Inaugurada em março a unidade facilita a vida dos moradores da região. O posto, que funciona diariamente das 8h às 12h e das 13h às 17h, possui cinco médicos (dois clínicos-geral, um obstetra, um ginecologista e um pediatra), além da equipe de enfermagem. Segundo a assessoria de imprensa do município, em média 400 pessoas são atendidas diariamente.

Para reforçar o atendimento e a realização de consultas odontológicas no município, que eram realizadas apenas no posto da Vila Tebas, a Unidade de Saúde do bairro Maria Antonieta possui uma clínica odontológica com seis dentistas, três atendem pela manhã e três no período da tarde. “As filas diminuíram, e mais gente têm a oportunidade de consultar um dentista”, comenta a moradora do Jardim Claudia, Edimara Rodrigues.

Além das especialidades médicas e odontológicas, os moradores da região têm acesso a 158 tipos de medicamentos, disponibilizados pela farmácia da unidade de saúde. Para atender a população, foi criado um sistema todo informatizado, onde é possível ter o controle das solicitações dos medicamentos. Segundo a atendente da farmácia Priscila Angel para ter direito aos remédios é necessário ser morador de Pinhais, possuir receita médica e o cartão SUS. “Quem toma remédio de uso periódico precisa se cadastrar na Unidade de Saúde do bairro Vila Tarumã, mas pode buscar os remédios todo mês na unidade do Maria Antonieta”, explica Priscila.

A Unidade de Saúde também possui um local reservado para o atendimento ao idoso. No local funciona o projeto de ginástica terapêutica, uma técnica que reúne 24 exercícios que buscam minimizar as dores musculares. Além disso, familiares e pessoas próximas de idosos doentes foram selecionados para participar do Curso para Cuidador de Idosos, que ensina os familiares cuidados básicos, primeiros passos da enfermagem e psicologia. “Nós selecionamos familiares de seis idosos acamados no bairro para realizar uma oficina”, diz Paulo Rodrigues da Silva, coordenador do curso. “O objetivo é que o projeto se estenda e possa atender mais famílias”, completa Silva. Para os moradores da comunidade o curso aproximará os familiares dos idosos. “Com o curso as outras pessoas vão entender um pouco mais sobre as limitações da terceira idade”, comenta Ilma Martins, 62 anos, moradora do bairro Vila Tarumã.

TARUMÃ - Estudantes invadem diariamente a estação tubo localizada próxima ao Detran

Douglas Luz

A lotação de passageiros no tubo do Detran, na Avenida Victor Ferreira do Amaral, tem causado situações desconfortáveis para os que freqüentam diariamente o local. Devido ao número de passageiros que circulam todos os dias, ocorrem tumultos que geram invasões por parte de algumas pessoas. Policiais têm feito ronda todos os dias para conter os invasores.

Das 11h50 às 12h20 é o “horário de pico” das invasões, segundo o cobrador Erick Cordeiro Guth. “É complicado manter a ordem nesse horário porque o número de pessoas que chegam a invadir o tubo é de 60. Esses dias a polícia militar apareceu aqui e tirou uns dez”, diz. Durante os outros horários do dia o fluxo de pessoas no tubo é menor, raras situações em que ocorrem novas invasões.

A estudante Hellen Caroline Gonçalves de Carvalho diz que se sente até meio desprotegida quando ocorrem as invasões. Para ela a presença regular de uma viatura da polícia seria essencial. “Eu tenho que pegar o ônibus aqui todo dia. As invasões no tubo são praticamente rotina e se a polícia passasse regularmente por aqui eu me sentiria muito mais protegida”. De acordo com Erick, nunca houve feridos. “Sempre tem ‘empurra-empurra’, mas nunca saiu ninguém daqui com ferimento grave”.

De acordo com a assessora da Urbs, Marise Heleine, não é apenas o tubo do Detran que passa por essa situação. As invasões também foram verificadas nos terminais e estações do Portão, Capão da Imbuia e estação Morretes. Foi solicitado apoio à Guarda Municipal, mas pelo número de seu contingente, uma viatura por eixo, se reveza em vários pontos. “Um ofício foi mandado para a direção do Colégio Paulo Leminski (próximo ao tubo do Detran) a fim de solicitar esforços junto aos professores, para orientarem seus alunos de que as invasões consistem em falta de urbanidade e de respeito do cidadão curitibano”, disse Marise.

A Urbs assinou, recentemente, um termo de ajuste de conduta junto ao Ministério Público do Trabalho pelo qual os fiscais do transporte coletivo não podem restringir ou tirar pessoas que invadam ônibus, terminais ou estações-tubo, pelo risco que podem correr. Estas informações foram repassadas pelo gestor da área de Fiscalização do Transporte Coletivo, Edson Luiz Berleze.
A prefeitura de Curitiba garante para estudantes curitibanos benefícios e incentivos nas áreas de transporte. Para os que possuem baixa renda e dependem de transporte público, o benefício é a concessão do passe escolar. Um total de 23.251 estudantes com baixa renda familiar tem direito à compra de créditos de transporte pela metade do preço. A média de viagens feita por estudantes que pagam apenas metade da tarifa de ônibus é de 600 mil por mês.

CLIMA - Frio que arrepia o pêlo

Dennis Julian Chyla

A necessidade de emprego às vezes leva o trabalhador a uma única opção: trabalhar à noite. Pesquisas mostram que o ofício noturno é prejudicial à saúde. Apesar disso, milhões de brasileiros atravessam noites e trabalham ao ar livre, expostos às intempéries. A situação fica mais difícil quando está frio e a madrugada registra temperaturas próximas a zero grau Celsius.

Zacarias Aparecido, 62 anos, é vigia noturno. Trabalha à noite há 30 anos. Ele diz que já se acostumou e que na sua vida já sentiu invernos congelantes. “Morei em Guarapuava 20 anos e trabalhava como vigia de um bairro. O frio era tanto que não tinha como se proteger”. Ele conta que em Curitiba já fez mais frio e que antigamente as roupas não eram adequadas. “O nosso uniforme é melhor e quem trabalha como eu ainda tem as guaritas”.

O carrinheiro Gláucio “Jiba”, 27 anos, percorre duas vezes por semana boa parte do bairro Cajuru à noite. Ele recolhe o lixo reciclável antes do caminhão da prefeitura. “Pode fazer o frio que for, que eu não sinto. O pior é chover”. O exercício aquece o corpo e tira a sensação térmica. “Jiba” disse que já dormiu na rua. “Às vezes é muito frio e só mesmo outras coisas para te esquentar”.

A prefeitura oferece um serviço de resgate social voltado para os desabrigados. São cerca de 180 funcionários que buscam pessoas sem lar e que necessitam de ajuda. Elas são encaminhadas para hospitais em casos mais sérios de saúde, ou para uma das dez unidades de atendimento. Lá recebem alimentação, higienização, tratamento médico básico e podem passar a noite. No inverno cresce 30% o uso dessas unidades.

David Silva, 17 anos, é cuidador de carro. Ele fala que já passou frio. “A minha casa não é muito quente e às vezes falta coberta para todo mundo”. Ele conta que tem seis irmãos, todos mais novos e só um trabalha. “Com o dinheiro dos carros, não dá para comprar roupas e cobertas. Mas de vez em quando a gente ganha de um cliente”.

Com a chegada do frio, algumas ações são promovidas com a intenção de ajudar pessoas como o David. A campanha curitibana Doe Calor recebe e repassa doações de roupas e cobertores para pessoas carentes. Os pontos de coleta estão nos seguintes locais: grupo Wal Mart e supermercados Condor, Imobiliária Apolar, ônibus de transporte coletivo e nos dois mil táxis de Curitiba.

Para esse inverno a previsão do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) diz que os meses de maio, junho e julho serão mais úmidos do que nos anos anteriores com precipitação média de 76,5 mm/mês. “É esperado frio, mas principalmente dias nublados, ausência de sol e ventos”, declara o meteorologista Dartanha Soares.

TARUMÃ - Fumantes desrespeitam lei na Unibrasil


José Rodrigues Silva Neto

Em vigor desde 1996, a Lei n.º 9294/1996, que proíbe fumar em locais públicos, dificilmente é respeitada em toda a extensão do país. Para notar a precariedade da legislação brasileira, em todos os lugares que contém a placa “Proibido fumar” se vê o contrário, várias pessoas fazem uso do cigarro.

Na Unibrasil, essa prática é exercida principalmente nas cantinas, com a lei sendo desrespeitada acintosamente e sem fiscalização alguma por parte dos comerciantes e funcionários. O tabagismo nessas áreas incomoda os não fumantes. O estudante Gabriel Assunção se incomoda com o fato de os locais estarem infestados de fumantes. “Acho um desrespeito fumar em locais fechados, ainda mais quando o lugar é apenas para consumir alimentos”.

A falta de rigor na fiscalização é notada não só pelos não fumantes. O estudante Douglas Santucci, fumante há dois anos, afirma que a falta de desrespeito à lei se dá principalmente devido à falta de controle dos responsáveis pelos estabelecimentos. “Como não há nenhuma fiscalização, mesmo sendo proibido, os fumantes já tomaram conta dos lugares mesmo com a constante reclamação dos que se sentem incomodados”.

A cantina do bloco 1, de propriedade de Juarez Nascimento, é exceção à regra. Questionado sobre os fumantes em seu estabelecimento, Nascimento foi incisivo. “O pessoal aqui respeita muito na questão do tabagismo, mas porque eu proíbo”. Indagado sobre onde os clientes podem fumar, o comerciante foi bem claro. “Simplesmente, os nossos clientes vão fumar lá fora”.

O tabagismo na instituição não abrange somente as cantinas, mas em todos os locais do câmpus é possível visualizar alunos, funcionários e professores que utilizam o tabaco. Mas esses fumam em locais abertos, não prejudica a saúde dos não-fumantes. Também não há restrição alguma à lei.

Segundo pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o cigarro causa mais de cinco milhões de mortes por ano, ou seja, mais de 10 mortes por dia. Em 2030, a estimativa é que o produto seja responsável pela morte de oito milhões de pessoas. De acordo com os dados da pesquisa, cerca de um bilhão de pessoas consomem cigarro.

O cigarro provoca doenças como câncer, impotência sexual, doenças cardiovasculares e vários outros problemas nocivos à saúde. Não somente o fumante ativo pode contrair essas doenças. O fumante passivo também tem grandes chances de contrair as mesmas moléstias, por isso, o respeito à lei deve ser rigoroso. Segundo o cardiologista Geraldo Scheffer, o cigarro é o produto que mais enfraquece e adoece o principal órgão do ser humano. “O perigo de doenças cardiovasculares aumenta 50 vezes com o uso do tabaco, além de acelerar o envelhecimento e o provável aparecimento de vários tipos de câncer”.

PINHAIS - Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann oferta atividades para moradores

Daiane Strapasson

O Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann, localizado no município de Pinhais, região metropolitana de Curitiba, trouxe várias atividades culturais para os moradores. Segundo a diretora Kátia Regina Lainetti Boeng, são disponibilizados vários cursos e oficinas apenas para os moradores e todos gratuitos. “O nosso objetivo principal é promover aos moradores da comunidade uma profissão e uma boa colocação no mercado de trabalho, sem cobrar nada”, afirma.

O espaço é distribuído em um anfiteatro, salão de exposições, videoteca, sala de informática, gibiteca, além de uma biblioteca com 22 mil livros à disposição para usuários. De acordo com o estudante Gabriel Arantes, 16 anos, o Centro Cultural possibilita os alunos terem outras atividades depois de ir para o Colégio. “Eu posso vir pra cá depois da aula fazer meus trabalhos, depois eu vou pra aula de informática e quando sobra um tempinho eu vou pra gibiteca”, conta. Os cursos abrangem várias idades, e vão desde pinturas em telas, dança de salão, violão, dança moderna, fotografia entre outras. As novidades desse ano, a pedido da população, são os cursos de confecção de sabonetes, biscuit, decoupage e o ballet moderno.

O Centro Cultural também promove festival de teatro, que ocorre desde novembro de 2006, na região. O Festival de Teatro de Pinhais (Fetepi) conta com diversos grupos teatrais para todos os gostos e idades, sendo dividido em duas categorias: estudantil e amador. Segundo a diretora do Centro Cultural, as peças são apresentadas uma vez por ano, no mês de novembro com duração de 10 dias. “As pessoas não precisam pagar nada para assistir aos espetáculos”, conclui Kátia.

Outra novidade é o 1.º concurso Pinhais de Fotografia – Imagens da Cidade. O concurso é dividido em duas categorias: Amadora e Profissional e com os seguintes temas: Pinhais em seus aspectos, paisagem, arquitetura, folclore, esportes, cultura, fauna, flora, recreação, lazer, personalidades, edificações, praças, e o cotidiano da cidade de Pinhais. De acordo com o Edson Ostriski coordenador do curso e fotógrafo há 14 anos, o concurso já terminou e foi muito satisfatório. “Tivemos muitas fotos legais que atingiu os objetos do concurso”, conta.

Para o fotógrafo o curso de fotografia do Centro Cultural também teve bastante repercussão. “Estamos fechando a primeira turma no final do mês de junho, apesar da turma ter reduzido, por causa das aulas teóricas a experiência foi muito boa”, relata. Segundo o Edson as pessoas que procuraram o curso esperavam que as aulas fossem 100% práticas, mas quando souberam que teria que freqüentar aulas teóricas pra depois partirem para pratica os alunos foram desistindo. A segunda turma do curso de fotografia está prevista para o começo do mês de agosto.

Os interessados devem comparecer ao Centro Cultural, localizado à Rua 22 de Abril, 305, Estância Pinhais, de segunda a sexta-feira, em horário comercial.

PINHAIS - Campanha contra Doenças Sexualmente Transmissíveis mobiliza moradores

Danyelle Faria Fortunato

A prefeitura de Pinhais mobilizou o município para a campanha de vacinação contra DST e Aids em pessoas acima de 60 anos. Para isso elas deverão se deslocar aos postos de saúde.

Unidades de saúde de todo o município estão envolvidos na campanha, inclusive o Supermercado Carrefour, Shopping Metropolitano e Pinhais e escolas da região, que divulgam a campanha e dão assistência a quem precisa, como aplicação de vacinas e explicações sobre como tudo acontece caso não haja a vacinação.

A secretaria da Saúde de Pinhais tomou a iniciativa, após o sucesso da campanha contra gripe. Engajada nisto, o movimento tem tudo para obter resultados tais como o da campanha anterior. "Está sendo importantíssimo para o município e para todos nós esta campanha, pois sem ela as pessoas não teriam a oportunidade de fazer os exames que são necessários para a prevenção", diz Madalena dos Santos Batista, filha de idosa que aguardava na fila de espera para ser vacinada.
Estatísticas do Ministério da Saúde indicaram índices elevados da contaminação do Vírus HIV em pessoas nessa faixa etária. O programa que a prefeitura de Pinhais criou tem a intenção de alertar e prevenir, distribuindo kits com preservativo e um guia informativo. "Ao contrário do que a maioria pensa, doenças sexualmente transmissíveis são comuns entre idosos, pois a partir de uma certa idade eles deixam de se proteger, acreditando que não têm mais riscos de contaminação", conta a atendente da Unidade de Saúde Jardim Amélia Ana Zilda Borges.

PINHAIS - Ponte terá passarela para pedestres

Pamella Mazon

A construção da nova ponte sobre o Rio Palmital, localizada no limite entre os bairros Maria Antonieta e Vargem Grande que liga as ruas Leila Diniz e Clóvis Beviláqua, em Pinhais, teve início no dia 5 de maio, pela prefeitura Municipal de Pinhais e pela construtora Ivano Abdo Construções e Incorporações Ltda.

A obra, orçada em R$ 445 mil, terá 25 metros de comprimento e 12,80 metros de largura. Comportará duas pistas para veículos e dois passeios para pedestres, em ambas as laterais. A conclusão da obra está prevista para o dia 21 de agosto, conforme cronograma de trabalho da Secretaria Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Ambiental (Semua) e da construtora.

Para que a nova ponte seja edificada, a antiga está sendo desmontada. “De acordo com registros, a ponte existente foi construída na década de 70 e apenas comportava a passagem de um veículo de cada vez, tinha apenas cinco de largura, além de colocar em risco a vida de pedestres, ciclistas e cadeirantes”, explica o secretário Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Ambiental, Jandir Nogueira.

Para André dos Santos, que reside no bairro Maria Antonieta há 12 anos, a construção de uma nova ponte é de muita importância para a região, que nos últimos anos teve um aumento significativo no número de veículos e pedestres que passam diariamente pelo local. Durante a obra todo o trânsito de veículos e ônibus do transporte são desviados para outras duas vias de acesso, o que deixa o percurso 500 metros mais longo. Para os pedestres, a prefeitura construiu uma passarela na lateral da ponte que facilitará a passagem e garantirá segurança aos moradores.

BAIRRO ALTO - Falta de pavimentação e segurança na Napoleão Bonaparte prejudica comunidade

Igor Iuan

Os habitantes da Rua Napoleão Bonaparte, desde o início da rua até às proximidades do Terminal Bairro Alto, sofrem com problemas como a falta de pavimentação, buracos e a lama que é acumulada após a chuva. Além disso, a violência e a presença de bandidos é uma constante no local, segundo relatos de moradores. Os depoimentos mostram o medo sentido pela comunidade, que clama por obras, mais segurança e pelo fim do descaso das autoridades.

A dona-de-casa Mureza Maria Santos, 51 anos, comenta sobre algumas dificuldades. “Quando chove aqui, sou obrigada a dar a volta e passar por outra rua por causa da lama. Já nos dias sem chuva, o pó incomoda muito”.

De acordo com informações da prefeitura de Curitiba, dentre as 109 ruas programadas para a pavimentação no mês de maio está a Napoleão Bonaparte, o que promete deixar os moradores aliviados. “Varias ruas do Bairro Alto estão sem asfalto, o que já foi até motivo de abaixo-assinado por parte da comunidade. Mas a Prefeitura afirma que, ainda em maio, elas estarão em processo de pavimentação”, comunica o repórter Roberto Monteiro, do Jornal do Bairro Alto. O segurança de 45 anos Agnaldo da Costa conta um pouco sobre os problemas do trânsito no local. “Esta é uma rua principal e deveria ter sido asfaltada há muito tempo. Esses dias, um carro quase atropelou a minha filha. Além disso, é o caminho que praticamente todo mundo faz para ir e voltar do trabalho. Há uma movimentação grande: caminhões fazendo entregas, ônibus escolares e um mercado. Existem ruas, aqui por perto, que têm asfalto e não são movimentadas. Isso não tem cabimento”.

Não é apenas a ausência de asfalto o que incomoda a comunidade. Residente do Bairro Alto há 44 anos, Agnaldo diz conhecer profundamente toda a região e suas mazelas. “A iluminação aqui é precária. De noite, os bandidos ficam com seus carros parados, mexendo com as meninas. Quando a minha filha vai ao colégio, tenho de levá-la e buscá-la, tamanha é a violência no bairro. As crianças não têm liberdade para brincar, andar de bicicleta ou jogar bola. Já aconteceram até estupros por aqui”, revela. Essa brutalidade é confirmada pelo aposentado Odilon Cardoso, 70 anos. “Quando começa a noite eu não ando nessa rua. Falta vigilância e iluminação. É perigoso, pois tem muitos bandidos e ladrões. Um amigo meu já foi assaltado aqui e o ladrão o deixou só de cueca”.

Quando questionado se os moradores já reivindicaram ao vereador Jair Cézar (representante do Bairro Alto na Câmara Municipal) melhores condições de vida para a comunidade, a resposta de Agnaldo da Costa foi a seguinte: “Sim, isso já foi conversado com ele, mas ele não toma providências. O vereador só olha para a parte do bairro em que as pessoas têm mais recursos de vida”. Poliana Alves, chefe do gabinete do vereador Jair Cézar, contesta essa afirmação. “Isso não é verdade, o vereador Jair Cézar não olha para as partes do bairro. Ele olha o bairro como um todo”. Ela ainda acrescenta que “várias ruas do Bairro Alto já foram asfaltadas neste ano. E as pouquíssimas que ainda não foram, serão pavimentadas até o fim do ano”. Apesar da promessa, a chefe do gabinete não informou a data exata do início das obras, na rua que carrega nome de imperador francês.

Quanto à falta de iluminação, fator que promove o banditismo na região, Poliana comenta: “há certos setores, como a iluminação, que são de responsabilidade da Prefeitura. O papel do vereador é verificar, junto à comunidade, quais são os problemas e reivindicar lá (na Prefeitura) as melhorias”. Não é o que o vereador está fazendo, conforme a afirmação anterior de Agnaldo. Este ainda completa: “além de asfalto e iluminação, falta uma lombada. No final de semana isso aqui é uma loucura, um local repleto de bandidos”. Enquanto as autoridades não tomam providências e somente prometem, os moradores da Rua Napoleão Bonaparte continuam esperando, correndo riscos de atropelamentos, assaltos e estupros.

CAPÃO DA IMBUIA - A banda do chapéu velho agita no refeitório da escola municipal Eva da Silva

Thiago Luiz
Os alunos da Escola Municipal Eva da Silva, situada no bairro Capão da Imbuia, tiveram uma aula diferente na noite do dia 14 de maio. As habituais salas de aula foram substituídas pelo refeitório da escola e os professores pela banda de blues Old Hat Blues Band. Trata-se de um projeto da Fundação Cultural de Curitiba, nomeado Música em Pauta 2008, que tem como proposta a familiarização do público com diferentes formas de cultura.

Na noite foi apresentado aos alunos e convidados o projeto A Trajetória do Blues, um apanhado histórico do estilo e percorreu os maiores clássicos dos mais importantes nomes e das mais variadas vertentes bluseiras.

Os músicos que integram a Old Hat Blues Band se conheceram na faculdade de música T arte, onde Auro Moura (violão, guitarra, voz) e Luiz Bourscheidt (bateria e voz) terminam o mestrado em música, e Fernando Schubert (contrabaixo e voz) a graduação.

O concerto didático, definição dos músicos para este tipo de apresentação, parte das raízes do blues que nasceu devido aos sofrimentos vivenciados pelos escravos norte-americanos, em plantações de algodão. Em dezesseis músicas, histórias singularíssimas, como o pacto com diabo feito por Robert Johnson em uma encruzilhada para aprender a tocar violão, divertiram a platéia durante uma hora e quinze minutos.

O refeitório da escola não foi suficiente para as 130 pessoas presentes, crianças de 6 anos e senhores de 63 assistiram toda a apresentação. Não que fossem fãs incondicionais de Muddy Waters, mas muitos temiam que após o término do show os professores decidissem fazer a temida chamada.

Os gostos musicais do público variavam bastante. Noberto Jesus Ferreira, que cursa a metade do ensino médio, afirma gostar mesmo é de música sertaneja. Já Amarildo Rosa Felis, do quarto ano noturno gosta de funk. “Nossa escola sempre abre espaço para atividades culturais, esta apresentação é como uma aula de artes”, disse a diretora da escola Gisele Barone Faria.

Ao término do show, os músicos tiveram direito a fãs pedindo autógrafos e fotos para guardar de lembrança.

CAPÃO DA IMBUIA - Superlotação incomoda usuários do transporte coletivo


Alethea Correa

Curitiba possui aproximadamente 3,5 milhões de habitantes, sendo que dois milhões são usuários do sistema de transporte coletivo. Embora a cidade possua um sistema elogiado no mundo todo, por ter um sistema integrado, que permite o usuário pagar uma passagem e se deslocar por várias linhas de ônibus pelos bairros e pelas regiões metropolitanas, as reclamações e críticas de superlotação ainda incomoda os usuários . Desde a década de 1970 têm sido feitas importantes intervenções para construir, manter e ampliar um projeto de transporte público que atenda toda a cidade.

No entanto, o “modelo de transporte” não supre a demanda dos usuários. A superlotação tem sido motivo de muitas reclamações de quem precisa passar pelos terminais de ônibus.
Os números dos sistemas de transporte fornecidos pela prefeitura não permitem uma análise detalhada do sistema por parte do cidadão comum. São feitas aproximadamente 26 mil viagens por dia. O que contabiliza 89 passageiros por viagem. Um ônibus comum tem capacidade para 80 passageiros (lotação máxima, que muitas vezes é ultrapassada), um biarticulado tem capacidade para 270 passageiros, que no horário do “pico” também é ultrapassado.

No terminal de ônibus Capão da Imbuia quando se aproxima o horário das 18h30 o volume de passageiros dobra no local. “É muita gente, quase não consigo administrar a entrada dos passageiros no terminal. Só nesta roleta passam mais ou menos três mil pessoas”, comenta o cobrador Everaldo Weber.

O terminal do Capão da Imbuia integra o biarticulado Pinhais Campo Comprido, o ligeirinho Inter II, horário e anti-horário, o biarticulado Pinhais Rui Barbosa, o Centenário e os alimentadores Vicente de Carvalho, Araguaia, Capão da Imbuia Maracanã e o Avenida Irai. Além dos três mil passageiros que entram no terminal, há pessoas que fazem conexão com outras linhas.
Neuza Maria Ferreira mora em Piraquara e passa todos os dias pelo terminal. “Para voltar para minha casa, às vezes eu tenho vontade de esperar uma hora, até diminuir o movimento. Venho do centro, desço no terminal e pego o biarticulado que vai até Pinhais, e lá pego o ônibus que vai até Piraquara. Na hora de eu sair do ônibus é um sufoco. Eu só não entendo o porquê de não colocarem mais ônibus” disse.

O motorista do biarticulado Centenário, Roberto Carlos da Silva, comenta que durante seu itinerário há muitas reclamações dentro do ônibus. “ As pessoas ficam espremidas de um jeito fora do normal, isso acontece todos os dias. E sempre ouço criticas dos passageiros, indignados, querendo mais linhas de ônibus”, explica.
Luiz Filla é responsável pela Área de Operação do Transporte Coletivo da Urbs (empresa que gerencia o transporte coletivo em Curitiba) e afirma que os critérios técnicos pré-definidos, consideram a ocupação plena dos ônibus nos horários de pico, com passageiros sentados e mais seis por m2 em pé. “ Periodicamente, realizamos pesquisas comparativas entre a oferta e a demanda, em um período mínimo de uma hora, para evitar ainda mais a concentração de deslocamentos e, sempre que necessário, a linha é readequada. Consideramos superlotação apenas quando se observa extrapolações ao critério anteriormente descrito. De acordo com as atividades de rotina, no eixo Leste novas avaliações estão sendo realizadas para readequação, se necessário”, explica.
Algumas ações são mais amplas, como a implantação da Linha Verde. Já estão sendo providenciadas e vai absorver 30% dos usuários do eixo Sul .
Além da Linha Verde está em obras o ligeirão Boqueirão também já está em vias de viabilização. Na região Leste, está prevista a construção do novo terminal do Capão da Imbuia e continuidade das obras da Linha Verde em direção ao Terminal Maracanã. De acordo com o Filla a frota operante das linhas de transporte coletivo aumenta gradativamente. “Em 2005 tínhamos 1.829 e hoje temos 1.875 ônibus rodando na RIT (Rede Integrada de Transporte). A taxa de ocupação nos ônibus nos horários de pico com a mesma frota pode ser otimizada com um melhor escalonamento de horários, que refletirá também no trânsito. Esta é uma responsabilidade que teremos de compartilhar com os demais segmentos da sociedade. As universidades são um bom exemplo disto. Por melhor que seja a infra-estrutura, os acessos e entornos são complicados principalmente no horário de início da primeira aula. Uma variação entre os cursos já ajudaria”.

sábado, 3 de maio de 2008

MÚSICA - Madonna lança álbum, documentário e vira cineasta para comemorar seus 50 anos

Ana Cristina Aguilar Viana
Madonna, mulher camaleão. Mulher que já foi uma a lucky star, a ex-virgem, a material girl, a erótica, masoquista, a primeira dama, a gueisha, a mãe, a escritora, a atriz, a reservada, a cowgirl, a dançarina, entre outros. Madonna é uma mulher independente, que dita tendências e marca gerações . “Na minha opinião, ela é a mulher mais influente do mundo, tudo o que ela toca vira tendência", comenta Dj Pedrô, idealizador da festa “Strike a pose”, realizada em Curitiba, para homenagear a cantora.

Agora, as vésperas de completar 50 anos, ela decide comemorar a data em grande estilo. Está para lançar um novo álbum, um documentário e ainda atua como diretora em um filme. Para começar a celebração, ela entra para roll da fama do rock, exibe um corpo invejável e estampa a capa de várias revistas, como Vanity Fair e Elle. Esse promete ser, definitivamente, o ano da popstar.

É, e Madonna mais uma vez conseguiu transformar o barulho chato do relógio em hit. Se em “Hung Up”, ela dava início à musica com a batida, no seu novo single “4 minutes to save the world” já fique preparado pra escutar “tic tac” durante várias vezes , aliás se pegar cantando tic tac é o mínimo que vai acontecer. A primeira música do novo álbum “Hard Candy”, que teve lançamento mundial no Itunes, emplacou o primeiro lugar em vendas de imediato. A música é uma parceria da artista com o queridinho do pop americano Justin Timberlake. O videoclipe da música foi dirigido pelo festejado grupo Justice e pelo grande ganhador do Grammy deste ano, Kanye West.

Mas esse é só o inicio do álbum, lançado em 28 de abril. Para ter certeza de um bom trabalho, a cantora chamou Timbaland pra produzi-lo, que deixou álbum com uma boa pitada de hip hop, Além disso, algumas músicas contam com a colaboração de Pharrel Whilianns, rapper que esteve ao lado de produções de artistas como Snoop Dog, Mariah Carey e Brirtney Spears. “Acho interessante o fato de uma artista veterana como a Madonna, se atualizar e incorporar estilos como o hip hop à sua música”, diz Adriano Sucs, fotógrafo.Alguns dos prováveis hits de Hard Candy são as faixas Beat Goes On, Candy Store e Give It 2 Me.

Esse foi o primeiro ano que a artista pode ser indicada no hall the fame of rock. E não é que quase todos os 600 jurados votaram nela e assim, em fevereiro, a cantora entrou pro seleto time da fama do rock. Quem foi dar o prêmio a ela foi Justin Timberlake, que aproveitou pra elogiar Madonna e alfinetar sua ex, dizendo que já namorou com uma “wannabe”, mas que nenhuma se compara à original.

Agora ela resolve atacar de cineasta e dirige o longa “Filth and Wisdom”, que teve sua estréia mundial no Festival de Cinema de Berlim. O filme narra a história de um imigrante ucraniano que se muda para Londres com a intenção de ser uma estrela. Segundo a cantora, o longa foi inspirado em sua escalada para o sucesso.
Madonna já fez tanta coisa, já está na estrada há tempos e continua bem. Ela está há anos nos olhos do público, coisa que é muito difícil para qualquer um lidar. Mas ela continua se reinventado, buscando novos horizontes, sem se deixar parar. Ela vai atrás do que acredita e é um exemplo ao mundo de determinação. Ela pode não 100%, e mesmo se você não concordar com as atitudes dela, deve admitir, que se todos tivessem a força de vontade que ela tem, o mundo seria melhor.

PERFIL - Vendedora do Capão da Imbuia trabalha com perseverança e a fé do povo curitibano

Flávia Coelho

Luciane Rodrigues Pereira, curitibana de 32 anos, era funcionária pública da Sanepar antes de ser a dona e vendedora da loja Evangélica no Capão da Imbuia. Com a média de três clientes por dia, vende sabonetes artesanais, vídeos e livros evangélicos. Trabalha sozinha das 9h às 19 horas, e diz que seu trabalho é a realização de um sonho.

A vendedora reclama que o movimento de pedestres na Rua Professor Nivaldo Braga é muito baixo e lucra pouco com a loja. “Aqui passa muito carro, mas eles nunca param. Dos poucos pedestres que passam, só alguns entram na loja". Em cinco minutos a reportagem constatou que passaram 90 carros e apenas nove pedestres na manhã da sexta-feira,11 de abril. Segundo ela, a movimentação do dia é variável e imprevisível.

Com um filho de sete anos, que fica na loja duas vezes por semana pela manhã, ela conta que o que mais a incomoda é o tempo que gasta no trabalho. “Como eu trabalho sozinha, não posso sair pra almoçar e gostaria de ter mais tempo com meu filho”. Há seis meses ela está com o empreendimento sem muito lucro e diz que se não der certo vai procurar um emprego em busca de melhor remuneração.
Luciane Rodrigues mora a oito quadras da loja e gasta apenas 20 minutos para chegar a pé. Já fez cursos de artesanato e passou a freqüentar a igreja semanalmente devido à indicação de uma amiga. “Viver com Deus não é viver sem problemas”, diz ela, que afirma, no entanto, que apesar das dificuldades gosta do que faz. Com uma bíblia na mesa, disse que as amizades que fez e a oportunidade de evangelizar as pessoas é uma bênção.

ESPORTES - Diego Hypolito aposta em recuperação rápida, após cirurgia e ter contraído dengue

Adriano Valenga Carneiro
A recuperação de Diego Hypolito, após artroscopia realizada no joelho direito no dia 25 de março, não será afetada mesmo após a confirmação de que o atleta contraiu dengue. Diego disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que voltará a fazer exercícios específicos de seus treinamentos antes do prazo dado pelos médicos, quatro semanas após a cirurgia.

Os trabalhos de fisioterapia são feitos na Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR), no Rio de Janeiro. Outros exercícios físicos, como musculação nos membros superiores, são feitos normalmente no ginásio do Flamengo.

“Esta será minha rotina nas próximas semanas. Estou animado que minha recuperação será bem rápida, pois ainda sonho em competir em algumas etapas da Copa do Mundo que serão realizadas em maio”, diz Diego. “Não é esse mosquitinho que vai me atrapalhar para as olimpíadas. Já fiquei sete meses sem treinar e depois fui campeão do mundo”, comenta o atleta, em entrevista concedida ao Globo Esporte.

De acordo com Lanova Dias Lopes, assessora de imprensa da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), a participação de Diego Hypolito nas olimpíadas de Pequim não foi descartada. “A equipe brasileira contará com sete atletas, seis mulheres e um homem. Não posso informar se Diego vai ou não, pois os nomes dos atletas ainda não foram definidos pela comissão técnica da seleção. Ele trabalha para se recuperar e isso é o que importa”.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

TARUMÃ - Detran exige cumprimento de horas-aula mínimas para mudança de categoria


Douglas Luz

O Detran/PR determinou aos Centros de Formação de Condutores (CFCs) o cumprimento da Resolução 168 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que prevê o número mínimo de 15 horas-aula práticas para que se faça a mudança de categoria, uma vez que estava sendo feito apenas cinco horas-aula pelas auto-escolas da capital.

Um funcionário do Sindicato das Auto-Escolas do Paraná, que não quis se identificar, disse que o único estado que não cumpria a resolução do Contran era o Paraná. “Antes havia um procedimento em que o Detran aceitava pessoas com apenas cinco horas-aula cumpridas”, afirma. O funcionário ainda disse que não cabe ao sindicato fazer o papel de órgão fiscalizador, uma vez que já existe instituição responsável por isso. Apenas oferece orientação às auto-escolas, para que essas venham a cumprir o que exige a Resolução 168.

Quanto às carteiras obtidas antes dessa medida de fiscalização, elas terão sua validade garantida. De acordo com a nota recebida do Detran, o diretor geral Coronel David Antonio Pancotti disse que validaria as habilitações conseguidas anteriormente à medida, porque os candidatos teriam passado pelo exame prático. Segundo ele, os procedimentos são reconhecidos com rigor pelos órgãos de trânsito.

Segundo estatísticas fornecidas pela assessoria de imprensa do Detran, em março, um mês antes de a medida entrar em vigor, 10.123 candidatos prestaram o exame prático no posto da instituição na Vila Hauer e 47% deles (4.751) foram reprovados. No Tarumã, foram 7.493 candidatos e o percentual de reprovação manteve o mesmo índice de 47% (3.521).

TARUMÃ - Alagamento de calçadas prejudica pedestres que estão a caminho da Unibrasil

José Rodrigues Silva Neto

Em dias de chuva, a ciclovia utilizada por pedestres na Konrad Adenauer fica alagada em vários pontos. Os pedestres são os maiores prejudicados com o problema. Poças de água fazem os pedestres alterarem seu caminho pelo barro, pelo mato, ou até mesmo disputarem espaço com os veículos, situação que pode provocar acidentes. Outros problemas como calçadas estreitas são detectados pelos pedestres e pessoas que circulam freqüentemente pelo local.

A estudante de Ciências Contábeis da UniBrasil, Cláudia Rodrigues, afirma que a região inteira está esquecida pelas autoridades. “Além da falta de calçadas, a iluminação e a segurança são muito precárias”. Questionada sobre o que fazer para melhorar a situação, Cláudia foi enfática. “Tem que ser construída uma canaleta para a água fluir melhor, além do alargamento das calçadas”.

Segundo o jornalista, advogado e professor universitário, Luiz Alberto Pena, “a prefeitura deveria providenciar melhorias”. Indagado sobre que aspectos melhorar, Pena foi incisivo. “Falta primeiramente uma calçada ampla e elevada e iluminação pública”. Em relação à demora no início das melhorias, Pena ironizou. “É preciso acontecer algum tipo de acidente para acordar as autoridades”.

O estudante da Escola Estadual Maria Balbina, Maurício Lemos, afirma que em dias de chuva, é “muito difícil chegar até a escola devido às poças de água que se formam nas calçadas da rua, a gente tem que procurar lugares não alagados”.

A prefeitura, por meio de sua assessoria, afirmou que a situação será analisada em breve. “Se houver problemas, certamente os responsáveis vão criar projetos para as melhorias no local”.
Segundo dados do meteorologista Samuel Braun, do Simepar, no mês de abril o índice de chuvas ficou dentro do esperado, variou entre 75 a 100 milímetros. A previsão pluviométrica para o mês de maio é de aproximadamente 90 milímetros.

BAIRRO ALTO - Escolas já têm acesso à internet

Dayane Oliveira
O sonho de se ter internet gratuita e de rápido acesso nas escolas públicas dos bairros de Curitiba já está aos poucos se tornando realidade. Cerca de 70% das escolas de toda a capital já disponibilizam a internet e aulas de informática para os alunos.
Desde 2002 o governo federal implantou o projeto de levar as escolas públicas aulas de informática e acesso à internet. Atualmente a maioria dessas escolas oferece aos alunos a tecnologia e a digitalização, tornando isso um grande avanço para a educação dos alunos e sua preparação para o mundo virtual.
Com base nesses dados foi feita uma pesquisa em duas escolas públicas do Bairro Alto, com a intenção de verificar se realmente a internet está disponível para os alunos. Uma das duas escolas que participou da pesquisa foi o Colégio Estadual Cecília Meireles, que possui aulas de informática e internet grátis para os alunos desde 2003. Segundo Tânia Machado, secretária do colégio, "desde a implantação dos computadores e da internet os alunos melhoraram no aprendizado", diz ela.
A outra escola verificada foi a Escola Municipal Araucária, que possui aulas de informática duas vezes por semana e acesso à internet diariamente, segundo o Professor de Informática Luis Carlos Bueno. Além da internet nas escolas a população do bairro conta com os Faróis do Saber da região que oferecem acesso gratuito à internet.
A previsão do governo é que até o final de 2010 seja concluído o projeto que levará internet rápida para as escolas. Essa foi uma parceria feita com as operadoras telefônicas Oi e Brasil Telecom que assumiram a responsabilidade de instalar uma infra-estrutura de banda larga em todo o país e levar internet em alta velocidade a 55 mil escolas públicas urbanas.

PINHAIS - Muitos municípios do Paraná ainda não apresentaram plano de gerenciamento do lixo

Pamella Mazon

Dos 399 municípios do Paraná, apenas 84 prefeituras apresentaram o plano de gerenciamento de resíduos e de transformação de lixo orgânico em adubo (compostagem). De acordo com o Departamento de Meio Ambiente do Ministério Publico do Paraná 14 prefeituras entregaram o projeto ao IAP dentro do prazo definido, 23 de fevereiro. As outras 70 prefeituras encaminharam o plano depois desse prazo e o restante dos municípios ainda não entregaram.

Os prefeitos que não cumpriram a data correm o risco de responder por ações de improbidade administrativa, que pode chegar até a cassação do mandato. O objetivo da medida é fazer as prefeituras criarem destinação correta para o lixo. O IAP informou que após a apresentação do plano as prefeituras terão que pedir o licenciamento da área para a instalação da unidade de tratamento de resíduos. Os municípios que já têm aterro sanitário podem instalar a unidade na mesma área.

A Secretaria do Meio Ambiente de Pinhais protocolou o plano no MP dia 19 de fevereiro. O município não possui aterro sanitário por ser área de mananciais. O lixo é destinado diariamente para a Caximba em Fazenda Rio Grande. “O nosso plano de gerenciamento de resíduos foca a separação do lixo industrial, comercial, residencial e faz um levantamento de quanto o município gera de resíduos e a quantidade que poderia ser aproveitada para voltar à cadeia produtiva”, explica Alexandre Martins, do Departamento de Gerenciamento Ambiental da prefeitura de Pinhais.

BAIRRO ALTO - Moradores contribuem para diminuir os focos de dengue em Curitiba


Daiane
Strapasson

A prefeitura de Curitiba investe, desde janeiro, em campanhas para mobilizar a população para conter o avanço do mosquito transmissor da dengue (Aedes Aegypti). No último sábado, dia 19, foi realizado um programa com ações integradas de prevenção à dengue nas nove administrações regionais. Ações semelhantes vão ocorrer todos os sábados, até 21 de junho.

De acordo com informações da assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, as regiões são classificadas de acordo as características dos bairros. As consideradas áreas de riscos são aqueles bairros localizados às margens de rodovias. “São lugares onde há depósitos de ferro velho, pneus e passagem de veículos procedentes de estados onde há epidemia da dengue”, esclarece a assessoria.

Moradores do Bairro Alto também estão preocupados com a proliferação do mosquito. A dona de casa Maria de Lourdes Andreatta, 62, cultiva flores no quintal e dentro de casa, e dá dicas de como limpar as plantas e pratinhos. “Eu sempre me preocupei em não deixar água parada nos pratinhos ou dentro das próprias flores. Uma vez por semana eu limpo e coloco palha de madeira para não acumular água”.

A Associação de Moradores do Bairro Alto e o Conselho Local de Saúde promovem semanalmente mutirões, principalmente em áreas próximas às margens do Rio Bacacheri e do Rio Atuba. Segundo o presidente da associação, Genivaldo Santos, são recolhidos os lixos e feitas visitas aos moradores. De acordo com Santos, a partir do dia 1.º de maio este trabalho será estendido também para vistoriar empresas fechadas nas margens da BR 116. “Qualquer um pode ver de fora a situação desses terrenos. Há muito lixo e água parada”.

De acordo com dados da prefeitura, até o dia 8 de abril foram registradas 324 suspeitas de casos da doença na capital, sendo 18 confirmados, todos importados de outros estados (9 do Rio de Janeiro, 4 de Rondônia, 2 do Amazonas, 2 da Bahia, 1 de São Paulo). Nenhum corre risco de morte.

PINHAIS - Hospital transforma salas equipadas em depósitos e deixa de atender população

Luana Carvalho

Enquanto diversas salas equipadas ficam inutilizadas ou transformadas em depósito, no Hospital Nossa Senhora da Luz em Pinhais, a população recebe apenas atendimento de emergência. Caso um morador necessite de exames ou atendimento específico é encaminhado para o hospital do Maracanã em Colombo ou para Curitiba. A estrutura montada pela World Family Organization tinha como objetivo suprir as necessidades de saúde da população de Pinhais, a intenção era que o hospital funcionasse até como maternidade, mas não é o que acontece.

Segundo uma funcionária do hospital, Giselle Mara Dums, o movimento atual é grande e as pessoas são atendidas de acordo com as condições de funcionamento do local. Caso não seja possível atender adequadamente o paciente as diversas ambulâncias que estão no pátio são utilizadas para transportar os pacientes que precisam de um atendimento especializado para outras cidades da região. “O pronto atendimento disponibiliza as ambulâncias, é necessário apenas ligar e reservar. Muitos pacientes são levados a Curitiba para fazer tratamentos de fisioterapia, quimioterapia, entre outros”, explica Giselle.

Muitas vezes os pacientes são diagnosticados de forma errada, ou são atendidos com má vontade, já que as atendentes dizem não possuir vaga e encaminham para um posto de bairro do município. “Já pensei em pendurar faixas, nós devemos protestar”, disse o morador de Pinhais Adílson da Silva Cruz, que estava no posto de saúde e não conseguiu vaga para ser atendido.

O hospital possui uma boa estrutura e está largado, além de não utilizarmos toda essa estrutura, temos que conviver com a sujeira, afinal nem a limpeza do hospital é feita corretamente”, completa. “O meu cunhado estava passando muito mal e não queriam atendê-lo, minha irmã teve de invadir a sala da médica para que ele fosse atendido. E ela (a médica) dizia que meu cunhado estava drogado, quando na verdade estava tendo um derrame”, disse Juliana Regina Nascimento, que esperava para ser atendida.

Existe a possibilidade do Hospital Nossa Senhora da Luz de Pinhais voltar a funcionar com todo o seu potencial, mas não há data definida para o início dos trabalhos. Segundo Carla Gulka, do Departamento de Marketing e Comunicação da Prefeitura de Pinhais, o que falta é uma proposta que viabilize a operacionalização. “Há que se considerar ainda que um Hospital Geral no município inviabiliza o investimento, desenvolvimento e manutenção de outras áreas da saúde pública, como a atenção básica, estratégia saúde da família, credenciamento de especialidades médicas e exames, ampliação da relação de medicamentos padronizados na farmácia municipal, etc”, alega.

PINHAIS - Banda 'Eles Mesmos' lança primeiro CD

Thiago Luiz

A banda Eles Mesmos, de Pinhais, lança o primeiro CD com uma mistura de estilos que enriquece a cena alternativa de Curitiba. Fernando Gouvêa (guitarra, violão e voz), Valter Ferraz (baixo e backing vocal) e Vinicius “Vina” Marçal (bateria, percussão e backing vocal), moradores de Pinhais, são ninguém mais, ninguém menos, que “Eles Mesmos”. A idéia nasceu em março de 2007, após a dissolução da banda (um quarteto) punk Úlcera Sonora.

O primeiro CD foi batizado de Eles Mesmos, uma tradição seguida há muito tempo por artistas dos mais variados estilos, intitular o primeiro trabalho com o mesmo nome de seus criadores. São nove músicas, das quais duas são releituras da extinta Úlcera Sonora. As demais são inéditas, compostas pela dupla Fernando Gouvêa e Vinicius “Vina” Marçal.

A produção foi independente, custeada com dinheiro de shows e dos próprios integrantes. Emanuel Moon, baterista da banda curitibana Relespública, foi o responsável pela produção e mixagem do disco. Gouvêa define o disco como uma explosão de energia, extremamente dançante incorporada a um som limpo, com arranjos bem detalhados construídos em cima de canções simples.

O lançamento do CD, “Eles Mesmos”, foi no sábado, 5, no bar Radiola Alternativa, um local agradável para simpatizantes da cena alternativa. “Conheço o som deles há bastante tempo e sempre gostei, acho ótimo estar aqui no lançamento do primeiro CD”, disse Sinara Balluta. Dois CD’s foram sorteados entre os presentes no final do show que durou cerca de duas horas.

O proprietário do bar há 3 anos, Luis Antonio Rodrigues, conheceu Eles Mesmos quando a banda foi convidada para animar uma festa de aniversário. “Acho que eles são bons e então decidi convidá-los para participar do meu novo projeto no bar”, afirmou Rodrigues. A banda vai se apresentar todos os sábados, a partir do dia 26, junto com uma banda convidada no Radiola Alternativa, que fica na Praça do Redentor (Praça do Gaúcho), número 23.

CAJURU - Moradores desconhecem Parque Linear

Lucas Rufino de Oliveira

Fundado em 2004 e com aproximadamente 104.000 m2 o Parque Linear do Cajuru é uma opção de entretenimento e lazer para os moradores da região. Nesta área a população pode usufruir de quadras de esportes, ciclovia, pistas de skate e playground. Mas basta uma rápida conversa para descobrir que muitos que moram no local não sabem da existência do parque.
Um exemplo disso são alguns moradores da Rua Teófilo Otoni, como Sérgio Godk, 30 anos, citada como um dos locais de localização do parque no site da prefeitura de Curitiba. Ao se chegar à rua, além de não se encontrar o parque, a maioria dos moradores também não sabe informar e outros dizem nem saber que existe um parque no bairro. Na rua há somente um córrego que deságua no Rio Atuba. Vale lembrar que o parque foi criado justamente para preservar a margem do rio, pois quase 200 famílias invadiram a área e foram remanejadas com a construção do parque.
Já muitos que conhecem o local dizem preferir visitar outros parques. O abandono é visível. A grama há muito tempo não é aparada, muitos postes de iluminação estão com lâmpadas quebradas e cavalos pastam livremente. Falta também segurança, pois em nenhum momento percebe-se a presença de guardas municipais.

A prefeitura diz saber sobre a situação do local e que na próxima semana começará uma restauração do parque. Serão trocadas as lâmpadas, cortada a grama e demais obras necessárias. Já a Guarda Municipal responsável pela segurança dos parques de Curitiba não se manifestou sobre o assunto.

CURITIBA - Armazéns da Família vendem produtos mais baratos que supermercados da capital

Dennis Julian Chyla

O slogan do programa Armazém da Família diz: “30% mais barato do que o comércio comum”. Em busca da comprovação desta informação a reportagem do Capital da Notícia Web percorreu quatro hipermercados, um minimercado e quatro Armazéns da Família entre os dias 18 e 24 de abril. A conclusão foi de que o Armazém ganhou nos preços em tudo e de todos os demais estabelecimentos.
O Armazém da Família são unidades fixas de abastecimento, instaladas em lugares estratégicos como terminais de ônibus e bairros da periferia. Nele são comercializados gêneros alimentícios e produtos de higiene e limpeza. Os preços ficam em média 30% abaixo dos outros comércios. O atendimento é preferencial para pessoas de baixa renda (até três salários mínimos). A prefeitura disponibiliza uma tabela de preços no site:
(
http://www.curitiba.pr.gov.br/Secretaria.aspx?idf=243&servico=9)

O programa foi criado em 1986 e sofreu mudanças até 2005. Esse período foi de desaprovação dos consumidores, que reclamavam dos preços, da pouca variedade e qualidade dos produtos. Isso causou a desestruturação do projeto e provocou o questionamento sobre a sua função como política social. Após empenho da Administração Pública em diagnosticar os problemas e encontrar um potencial para a sua continuidade, em 2006 o programa foi reativado.

Segundo dados do programa, as famílias cadastradas se beneficiaram com a economia de R$ 91 milhões em três anos. São cerca de 120 mil famílias cadastradas em 25 unidades. Nesse período comercializou-se cerca de R$ 212 milhões em mercadorias, se as compras tivessem sido feitas em mercados tradicionais os gastos seriam de R$ 303 milhões. Calcula-se que cada família economiza um salário mínimo por ano.

Marli Costa, 47, moradora do bairro Santa Cândida, é cliente do Armazém. “Compro sempre aqui e faço pesquisa de preços em outros supermercados. Minha única reclamação são as filas e alguns preços que subiram”. Solange Benfrottin, funcionária do Armazém, explica que a alta de preços realmente acontece, mas normalmente para acompanhar a inflação do mercado.