sexta-feira, 2 de maio de 2008

CURITIBA - Armazéns da Família vendem produtos mais baratos que supermercados da capital

Dennis Julian Chyla

O slogan do programa Armazém da Família diz: “30% mais barato do que o comércio comum”. Em busca da comprovação desta informação a reportagem do Capital da Notícia Web percorreu quatro hipermercados, um minimercado e quatro Armazéns da Família entre os dias 18 e 24 de abril. A conclusão foi de que o Armazém ganhou nos preços em tudo e de todos os demais estabelecimentos.
O Armazém da Família são unidades fixas de abastecimento, instaladas em lugares estratégicos como terminais de ônibus e bairros da periferia. Nele são comercializados gêneros alimentícios e produtos de higiene e limpeza. Os preços ficam em média 30% abaixo dos outros comércios. O atendimento é preferencial para pessoas de baixa renda (até três salários mínimos). A prefeitura disponibiliza uma tabela de preços no site:
(
http://www.curitiba.pr.gov.br/Secretaria.aspx?idf=243&servico=9)

O programa foi criado em 1986 e sofreu mudanças até 2005. Esse período foi de desaprovação dos consumidores, que reclamavam dos preços, da pouca variedade e qualidade dos produtos. Isso causou a desestruturação do projeto e provocou o questionamento sobre a sua função como política social. Após empenho da Administração Pública em diagnosticar os problemas e encontrar um potencial para a sua continuidade, em 2006 o programa foi reativado.

Segundo dados do programa, as famílias cadastradas se beneficiaram com a economia de R$ 91 milhões em três anos. São cerca de 120 mil famílias cadastradas em 25 unidades. Nesse período comercializou-se cerca de R$ 212 milhões em mercadorias, se as compras tivessem sido feitas em mercados tradicionais os gastos seriam de R$ 303 milhões. Calcula-se que cada família economiza um salário mínimo por ano.

Marli Costa, 47, moradora do bairro Santa Cândida, é cliente do Armazém. “Compro sempre aqui e faço pesquisa de preços em outros supermercados. Minha única reclamação são as filas e alguns preços que subiram”. Solange Benfrottin, funcionária do Armazém, explica que a alta de preços realmente acontece, mas normalmente para acompanhar a inflação do mercado.


2 comentários:

Luuh disse...

Oi Prof. Hélio, como vai?
Já fui sua aluna em RP rs
Muito bom seu blog e adorei a matéria, pois estou trabalhando no Armazém. Achei bacana você ter postado uma matéria assim, pois muita gente ainda não conhece o projeto, só tem a visão comercial mesmo.

Luiz Henrique disse...

Boa tarde seria interessante te preço das mercadorias atualizadas para facilitar uma lista de compras